Friday, September 26, 2008

Violação do projecto aprovado?




Para este edifício da Rua Primeiro de Dezembro, 120 (autoria de Cristino da Silva), a CML aprovou em Dezembro de 2006 um projecto de alterações para adaptação do mesmo a hotel de 4****, designado então 'Hotel Mundial Prestige', para a Soc. Hoteleira de Turismo Sotelmo, S.A. O projecto então aprovado (Proc. Nº 955/EDI/2006) dizia claramente que o hotel seria feito 'sem alterar as suas características arquitectónicas'. E que 'a volumetria do edifício é mantida na sua totalidade e que era proposta a manutenção das fachadas, com substituição das caixilharias de madeira por alumínio lacado, recuperação da entrada principal, bem como, das duas caixas de escadas e adaptação/alteração dos espaços de modo a dar resposta ao novo programa do edifício, bem como uma nova cobertura para o saguão'. O hotel seria 'composto por 1 piso em cave e 8 pisos acima do solo. O piso –1,, em cave é destinado a áreas de serviço, designadamente, instalações sanitárias e refeitório do pessoal, rouparia, depósito de bagagem/bengaleiro, armazenagem de lixos e áreas técnicas. O piso 0, é composto, essencialmente, pelo lobby e recepção, bem como, instalações sanitárias do público e elevadores e escadas de acesso aos pisos superiores. A entrada de serviço é efectuada pela rua Jardim do Regedor. Do piso 1 ao piso 6, localizam-se os quartos, 12 por piso, que correspondem a 24 camas por piso. No piso 1, encontra-se o quarto adaptado a pessoas de mobilidade condicionada e respectiva instalação sanitária. O piso 7, é composto por a sala dos pequenos-almoços, e respectiva copa, duas instalações sanitárias do público mais uma adaptada a pessoas de mobilidade condicionada. Existe ainda uma sala de estar/bar e um bengaleiro. É proposta para o hotel uma capacidade de 144 camas, distribuídas por 72 unidades de alojamento, todas estas designadas por quartos duplos'.

Posteriormente, em Agosto do corrente, foi apresentado um projecto de alterações durante a execução da obra (Proc. Nº 436/EDI/2008), no qual 'as alterações apresentadas são alterações decorrentes das contingências da obra e de outras circunstâncias não previsíveis à data da realização do projecto deferido. Assim, só após as demolições foi possível efectuar um levantamento rigoroso das dimensões interiores de todos os pisos, estrutura, redes de esgotos e águas pluviais. Analisadas as peças desenhadas, as alterações apresentadas no presente projecto não alteram nem cércea nem volumetrias. Nos alçados são apenas apresentadas alterações no desenho da caixilharia no piso 7, a criação de um gradeamento exterior no alçado poente e ampliação da casa das máquinas. Também a capacidade do hotel mantém-se com 72 unidades de alojamento, distribuídas por 144 camas, todas estas designadas por quartos duplos'. O projecto ainda se encontra formalmente em apreciação.

O problema é que, segundo testemunhas, a ampliação no último piso já vai muito para além da casa das máquinas, ou de café miradouro, continuando-se a colocar tijolo sobre tijolo e parecendo que o prédio vai crescer, o que seria uma violação grosseira do projecto aprovado.

Thursday, September 25, 2008

Comércio incontornável (8)



«“Agora é que ninguém vem cá comprar nada”. Todos os dias de manhã, Alberto Sampaio ouve as notícias na rádio enquanto faz a barba. Há vinte anos, a 25 de Agosto, falhou a rotina. Veio para Lisboa, no comboio de Cascais, e mal saiu no Cais do Sodré foi salpicado com água preta na camisa. Quando olhou para cima, para a cidade, percebeu o que metade do país já sabia: o Chiado estava a arder. E bem junto à zona onde trabalhava – na Joalharia do Carmo. “Passei a manhã sentado em frente da loja até abri-la da parte da tarde”, conta o comerciante de 66 anos. “Não apareceu nenhum"».

Fazia-se assim notícia no Diário Económico em Agosto passado, aquando da triste efeméride do último incêndio do Chiado. Parece mentira que assim seja porque esta joalharia é dos maiores achados lisboetas em matéria de filigrana, feita à mão, claro. Além do mais, é um belíssima loja, por dentro e por fora. De montra sem cuidada e montada com bom gosto.

(Foto)

Comércio incontornável (7)


«"Esta é a loja dos vícios”. A expressão é de Luís Alves, proprietário da ““Casa Macário”” que, não querendo deixar a frase tomar um mau sentido, lhe acrescenta o lema do estabelecimento: “damos mais e melhor sabor à sua vida”. Percebem-se, então, que se trata de “vícios” saudáveis, aqueles que não só alimentam o corpo como também a alma. Chocolates, café, chás, doces, vinhos, são tratados na “Casa Macário” com a atenção que merecem as coisas especiais. Atrás do grande balcão que se abre generosamente frente à porta da loja, há “uma tradição de receber, de explicar as coisas, de tratar os produtos como uma parte da cultura”, explica-nos Luís Alves.
Uma tradição que se iniciou em 1913, quando a “Casa Macário” abria pela primeira vez as suas portas, em plena Rua Augusta.»


Foto

Comércio incontornável (6)


Conserveira de Lisboa (Rua dos Bacalhoeiros, Nº 34)


«Todos os tipos de peixes, com muita pimenta. Quem quer levar um pouco de sabor português para casa pode dar uma passada na Conserveira de Lisboa (rua dos Bacalhoeiros, 34, tel. 351-21-887-1058). A casa tem dezenas de conservas: todos os tipos de peixes e ovas, com diferentes temperos e muita pimenta piripiri (atenção, é forte!). As latinhas com visual antigo são presentes simpáticos.»

Fotos

Wednesday, September 24, 2008

Este é o nº 27-33 da Rua Ivens


(fachada da Rua Ivens)


(traseiras para o Largo da Boa-Hora)


Trata-se de um antigo edifício da Companhia de Seguros Fidelidade, abandonado há 'séculos' e em risco de lhe acontecer o que aconteceu ao vizinho do lado, hoje reduzido a uma fachada de um esqueleto, demolido de forma ilegal (porque oficialmente 'em apreciação' ... de nada serviu queixa à IGAL, por sinal - rimou e tudo).

Sobre este prédio pesa, inapelavelmente, um pedido de demolição (Proc. Nº 1998/EDI/2006, em apreciação), da Placon - Estudos e Projectos de Construção, Lda., com vista a levar por diante um pedido já aprovado (Proc. 1360/EDI/2005) de alteração/ampliação actual, tendo como antecedente uma operação de loteamento/emparcelamento, deferido por Eduarda Napoleão (who else?), de 17/05/05 (Proc.51/URB/2004)... estacionamento subterrâneo na Boa-Hora aí vem ele...

De que lhe serve estar na zona de protecção à Baixa Pombalina (IIP) e do Convento de S. Francisco da Cidade (IIP)? Rigorosamente nada. De que lhe serve o PDM? Nada.

Até quanto haverá situações de escandaloso abandono e de especulação imobiliária como estas? Até ao último prédio antigo de Lisboa. Se tiverem logradouro, melhor!

Tuesday, September 23, 2008

VIOLAÇÕES do PDM nas Coberturas da Baixa-Chiado: mais 4 exemplos




A propósito do post anterior...

Obras ilegais, violações do PDM, é o que não falta na Baixa - Chiado.

Estes 4 exemplos mostram alterações de coberturas que violam o PDM:

-Rua Augusta, 124: alteração de cobertura em estilo 'pato-bravo', rico em cimento (apesar de várias denúncias à CML, esta obra ilegal foi concluida)

-Rua Victor Cordon, 37: aumento de cércea (nova empena cega com 2 pisos)

-Rua do Carmo, 54-66: cobertura caótica, com equipamentos de ar-condicionado (visto do Elevador de Santa Justa)

-Rua da Alfândega, 130-146: alteração de cobertura e construção no interior do quarteirão

Qualquer uma destas intervenções ilegais é inaceitavel em qualquer parte da cidade, mas o facto de ocorrerem na Baixa Pombalina é mais grave. Será que para a CML conseguir controlar as obras ilegais precisa de:

- uma mega SRU?
- um Plano de Pormenor?
- criar um novo "Comissariado"?
- ordenar a execução de mais um Relatório?
- elaborar um Plano de Salvaguarda de Emergência?
- suspender parcialmente os artigos 38º a 40º do PDM?

Mais do que um plano de pormenor, mais do que relatórios e de novos comissariados, do que a Baixa Pombalina precisa, assim como toda a cidade, é que a CML faça cumprir a lei. Também ajudava se os proprietários tivessem mais respeito pelo património da Baixa Pombalina...

Vai uma aposta?


Este é o barracão mais célebre de toda a Baixa e, por arrastamento, do Rossio. Fica em plena zona de Plano de Pormenor, ou seja, em plena zona de suspensão do PDM.

Ora, disse-me fonte fidedigna, já no tempo de outras vereações se fez uma célebre aposta, em que sairiam mais depressa para a reforma os apostadores do que o dito barracão seria mandado abaixo. Constata-se, muitos anos depois, que o barracão venceu apostadores e PDM. Até quanto?

Já falara disto aqui, agora as fotos:

Resposta do Gabinete de José Sá Fernandes:


«Exmo. Senhor
Paulo Ferrero

No seguimento da V. exposição, no final de Setembro de 2008, vem o Gabinete do Vereador José Sá Fernandes (Pelouro do Ambiente, Espaços Verdes e Plano Verde), por este meio, informar que a árvore em causa foi abatida pela Brigada do Arvoredo da Câmara Municipal de Lisboa, porque se encontrava seca.
Mais se informa que a remoção do cepo e a plantação de uma nova árvore encontra-se programada para o mês de Janeiro de 2009.

Com os melhores cumprimentos,


Rita Folgosa
Geógrafa
»


«... Mais informo que, inexplicavelmente, foi decepado um lódão na mesma Praça D. Pedro IV, do lado da Rua 1º de Dezembro, defronte à loja de telecomunicações. Facto que é revoltante porque a árvore estava em bom estado fitossanitário e era um exemplar relativamente jovem.

Peço-lhe que dê conhecimento do facto ao Sr. Vereador, o qual espero que investigue o sucedido e diligencie para se reponha um lódão no local.

Melhores cumprimentos

Paulo Ferrero
»

Monday, September 22, 2008

BASÍLICA DE N.SSA S.RA DOS MÁRTIRES SUJEITA A NOVOS "MELHORAMENTOS" ARTISTÍCOS

Segunda-feira, 22 de Setembro de 2008






Tinhamos acabado de entregar na Assembleia da República, a petição "Salvem o Largo do Rato" e resolvemos, o Jorge Santos Silva, o Paulo Ferrero e eu, encetar uma caminhada de regresso, subindo ao Chiado, descendo a rua Garret até ao Rossio, para de seguida, apanharmos o "metro" que nos levaria aos nossos destinos.
Ao passarmos, pela recentemente restaurada Basilica de N.ssa S.ra dos Mártires, percebi que a tão falada arte de rua, que alguns pretendem ver elevada ao Olimpo das Belas-artes, já tinha chegado ás paredes desta Basílica, emprestando-lhe um ar muito mais respeitoso, digno e de fino melhoramento estético e artistíco.
Pois é assim mesmo: a até aqui menos bela Basílica já está "graffitada" e por consequência, ganhou tais atributos artisticos, que só muito ao longe se poderia imaginar possíveis, tanto mais que não é qualquer parede de um qualquer edifício, que merece a honra de ser contemplada com estes artistícos traços de tão nobre corrente artistíca .
Aos defensores desta arte e da sua propagação pelas ruas das nossas cidades, os meus sinceros parabéns e o meu muito obrigado.

Luís Marques da Silva

Seis dezenas de especialistas arrancam com formação em reabilitação urbana

in Público, 22.09.2008

Curso destina-se a técnicos ligados a arquitectura, engenharia e reabilitação de edifícios, em câmaras municipais, organismos públicos e empresas

Mais de 60 especialistas em reabilitação urbana participam, a partir de hoje, no primeiro curso de formação promovido pelo Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), uma das prioridades do Plano Estratégico de Habitação.

A reabilitação urbana, a par do arrendamento, são as grandes apostas do plano estratégico que está a ser elaborado e que definirá as prioridades nacionais a este nível até 2013. Para incentivar a reabilitação do parque habitacional português, o plano deverá penalizar a nível fiscal quem tiver casas devolutas e edifícios degradados e beneficiar quem os reabilitar.

A construção de edifícios novos é uma actividade em quebra. Esta situação, aliada à necessidade de repensar o processo de crescimento ur-banístico, obriga os agentes que operam nesta área a reflectirem sobre as vantagens da reabilitação dos edifícios existentes. Às centenas de milhares de fogos construídos no final do século passado, junta-se o património anteriormente edificado que não foi cuidadosa e regularmente conservado e que, por isso, precisa de intervenção urgente. De acordo com o IHRU, o mercado das obras de reabilitação poderá, em breve, atingir proporções próximas dos 50 por cento, à semelhança do que acontece nalguns países da União Europeia.

Durante sete sessões, os técnicos e especialistas em reabilitação urbana vão receber informação sobre as 'doenças' mais frequentes dos edifícios (desde deficiências ao nível das estruturas e fundações até aos problemas detectados nos revestimentos das paredes e pavimentos). Na área da reabilitação, os especialistas que estão a elaborar o Plano Estratégico de Habitação apontam algumas falhas aos programas de apoio existentes, sobretudo por causa da burocracia e da sua inadequação à realidade. O Proreabilita, que vai substituir todos os programas de apoio à reabilitação existentes, deverá igualmente apoiar a recuperação das casas de agregados familiares carenciados que tenham sido intimados a fazer obras.

Lusa

FOTO: O Pelouro do Urbanismo da CML precisa de estabelecer regras - um regulamento - rigoroso para as intervenções urbanísticas na área da Baixa-Chiado se quer mesmo vê-la classificada pela UNESCO. Lisboa tem de parar de aprovar (ou de fechar os olhos) intervenções que noutras capitais da Europa são consideradas inaceitáveis, como por exemplo estas duas tolas barracas de "café de praia" espetadas na cobertura do edifício da POLLUX na Rua dos Fanqueiros. As coberturas dos edifícios da área candidata a Património Mundial da Humanidade estão num vergonhoso caos!

Sunday, September 21, 2008

ESPECIALIDADES do TERREIRO DO PAÇO: Quiosques da CEMUSA


Novo exemplo para a nossa série dominical de divulgação, intitulada «AS ESPECIALIDADES DO TERREIRO DO PAÇO», no âmbito do primeiro aniversário do projecto municipal «AOS DOMINGOS O TERREIRO DO PAÇO É DAS PESSOAS».

Especialidade Nº4: Quiosques da CEMUSA!

O Terreiro do Paço tem quase uma dezena de quiosques da CEMUSA, atafulhados de publicidade: cada barraca destas contém 3 painéis para publicidade, com 2 cartazes cada, num total de 6 imagens publicitárias... é só fazer as contas.
A maioria destes novos quiosques estão a bloquear a vista do rio / praça para quem circula nas arcadas e a bloquear a vista das arcadas / edifícios para quem circula na praça.

Uma praça classificada como Monumento Nacional - a única no país - não deveria ter tantos quiosques, e muito menos ainda com este design. Um quiosque para o Terreiro do Paço tem de ter um design específico para o local. Não se vê nem este tipo de quiosques, nem nesta quantidade, nas grandes praças históricas da Europa. Mas em Portugal, a única praça classificada Monumento Nacional é libertinamente equipada com quiosques de catálogo, iguais aos de Telheiras, Parque das Nações, Avenida de Roma, Avenida Almirante Reis, etc.

Toda esta pletora de publicidade vai contra as boas práticas de gestão de monumentos e sítios históricos. A grande praça simbólica da cidade está cheia de ruídos desta natureza. E a CML, a instuição que deveria ser a primeira a promover a protecção e conservação deste monumento, tem contribuido muito para esta poluição visual. Com o beneplácito da CML, podemos dizer que "O Terreiro do Paço é da CEMUSA"...

O projecto “Aos Domingos o Terreiro do Paço é das Pessoas” é uma iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa que teve o seu início há um ano, exactamente a 26 de Agosto de 2007.
O Fórum Cidadania LX convida os lisboetas a recolherem imagens do Terreiro do Paço que não queremos! Por favor, enviar fotos/mensagens com o título "Especialidades do Terreiro do Paço".

Tuesday, September 16, 2008

Jacarandá do Rossio em perigo, JSF diz que não:



Resposta do Gab. Vereador Espaços Verdes:

«Caldeiras das Àrvores existentes na Praça D. Pedro IV (Rossio)


Exmo. Senhor
Paulo Ferrero

No seguimento da sua exposição, datada de 08.09.2008, vem o Gabinete do Vereador José Sá Fernandes (Pelouro do Ambiente, Espaços Verdes e Plano Verde), por este meio, agradecer a sua chamada de atenção para a situação das caldeiras das árvores existentes na Praça D. Pedro IV (Rossio) e informar o seguinte:

Que a cobertura das caldeiras por gravilha não provoca qualquer efeito negativo para as árvores. A gravilha trata-se de um material natural permeável e que inclusive protege a terra da caldeira do pisoteio, dada a inexistência da grelha de protecção;
Que já foi solicitado aos serviços responsáveis a reposição, logo que possível, de grelhas de protecção.

Com os melhores cumprimentos,
Rita Folgosa
Geógrafa

Gabinete do Vereador José Sá Fernandes
»

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«Atenção a jacarandá/Rossio em perigo por destruição de caldeira


Exmo. Sr. Vereador dos Espaços Verdes,
Dr. José Sá Fernandes,


Constatámos no local que a 1ª caldeira de jacarandá, da Praça D. Pedro IV/Rua da Betesga se encontra inexplicavelmente coberta de gravilha e sem a grade de protecção. Como se isso não bastasse, pelo sufoco que provocará na árvore e consequente, a médio prazo, morte da mesma, a caldeira serve agora de cinzeiro público.

Quem autorizou semelhante coisa? Não há fiscalização na zona histórica mais central de Lisboa?

Aqui fica a denúncia na expectativa dos serviços que V.Exa tutela agirem em conformidade.

Sem outro assunto, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero
»

(E-mail enviado a 8/9/2008)

Sunday, September 14, 2008

ESPECIALIDADES do TERREIRO DO PAÇO: publicidade aos gelados NESTLÉ!



Novo exemplo para a série dominical de divulgação, intitulada «AS ESPECIALIDADES DO TEREIRO DO PAÇO», no âmbito do primeiro aniversário do projecto municipal «AOS DOMINGOS O TERREIRO DO PAÇO É DAS PESSOAS».

Especialidade Nº3: Publicidade aos GELADOS NESTLÉ!

Porque razão o quiosque alugado à Nestlé para venda de gelados precisa de 12 (DOZE) "menus" de gelados? O quiosque está atafulhado de publicidade, desde os 12 paineis até às várias papeleiras e bandeirolas a publicitar a marca Nestlé. Toda esta publicidade sem regra vai contra as regras internacionais de boa gestão de monumentos nacionais. A grande praça simbólica da cidade está cada vez mais cheia de ruídos e o mais grave é que na origem desta poluição visual e sonora está a própria Câmara Municipal de Lisboa - a instuição que deveria ser a primeira a promover a protecção e conservação do monumento. Será que para o ano vamos ver nascer um novo slogan do tipo "No Verão o Terreiro do Paço é da Nestlé"?

O projecto “Aos Domingos Terreiro do Paço é das Pessoas” é uma iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa que teve o seu início há um ano, a 26 de Agosto de 2007.

O Fórum Cidadania LX convida os lisboetas a recolherem imagens do Terreiro do Paço que não queremos! Por favor, enviar fotos/mensagens com o título "Especialidades do Terreiro do Paço".

GREEN BANGKOK BIKE: circular a duas rodas no centro histórico de uma metrópole asiática




Green Bangkok Bike. Apesar do caos urbanístico desta mega cidade com mais de 10 milhões de habitantes, Bangkok conseguiu implementar, antes de Lisboa (a nossa mini Lisboa com menos de 500 mil habitantes!), um sistema de bicicletas de uso partilhado!

Totalmente gratuito, o "Green Bangkok Bike" foi inaugurado no ínicio de Agosto deste ano e funciona, numa primeira fase, apenas no centro histórico da capital, na ilha Rattanakosin. Foram criados cerca de 8 km de corredores para bicicletas - um dos corredores tem início precisamente na entrada do Bangkok City Hall.

O projecto é apadrinhado pelo governador de Bangkok, Apirak Kosayodhin, e faz parte de um pacote de medidas que tem como objectivo reduzir a gravíssima poluição do ar que afecta a capital tailandesa. Embora a iniciativa seja de louvar, particularmente se considerarmos o hostil contexto urbano de Bangkok, no entender de alguns analistas o problema do excesso de veículos de transpote individual que sufoca a capital precisa é de forte investimento na expansão do metro de superfície e subterrâneo, actualmente ainda de dimensões minúsculas se considerarmos a gigantesca área metropolitana que é suposto servir.

Mas o governador de Bangkok responde aos críticos afirmando que o "Green Bangkok Bike" promove o desenvolvimento de uma "green mentality" nos cidadãos da capital.

A avaliar pelos postos das bicicletas muitas vezes vazios, o projecto está a conseguir cumprir os seus objectivos "verdes". Apenas o tempo dirá se os cidadãos de Bangkok vão mudar os seus hábitos.

Veremos quando terá Lisboa o seu sistema de bicicletas de uso partilhado a funcionar. Desde Julho deste ano que está a ser (finalmente!) estudada a sua implementação. Segundo os dados da CML, serão cerca de 2500 bicicletas distribuídas por 250 postos.

Até lá, só nos resta ver como as outras capitais do mundo já circulam à nossa frente...

Wednesday, September 10, 2008

Abertura das Galerias Romanas da Rua da Prata – dias 26 a 28


As Galerias Romanas da Rua da Prata poderão ser visitadas nos próximos dias 26 a 28, das 10.00 às 18.00, no âmbito da programação nacional das Jornadas Europeias do Património. Como habitualmente, as visitas serão gratuitas e orientadas por técnicos do Museu da Cidade (MC).

Paralelamente, informa o museu, será promovida no dia 25 uma “sessão de trabalho com profissionais de várias áreas implicados no estudo das Galerias Romanas que aqui irão apresentar os resultados dos estudos efectuados no local”. Estas sessões, a realizar no MC, "e que irão contar com uma visita guiada às galerias, implicam marcação prévia pelo telefone 21 751 32 15”.


Galerias Romanas da Rua da Prata
Rua da Conceição (junto ao n.º 77)
Visitas:
Não se efectuam marcações – Devido à grande adesão do público a fila é encerrada atempadamente
Este monumento é visitável apenas uma vez por ano. As visitas são feitas em grupo e orientadas por técnicos do Museu da Cidade
Para mais informações:
Divisão de Museus e Palácios da CML
Cp. Grande 245 – 1700-091 Lisboa - Tel. 21 751 32 00 Fax – 21 757 18 58
E-mail: museudacidade@cm-lisboa.pt


Crédito imagem: Museu da Cidade/CML

Saturday, September 6, 2008

Livraria Buchholz abre novas lojas e a primeira é no Chiado

Saldos e livros antigos vão ser as novidades a apresentar aos clientes. Sá da Costa, também no Chiado, vai regressar à traça dos anos 40
Longe de fechar as portas, como há vários anos se diz estar prestes a acontecer devido a dificuldades financeiras, a livraria Buchholz da Rua Duque de Palmela, em Lisboa, vai tornar-se menos elitista e abrir novas lojas.
A segunda Buchholz será inaugurada já no mês que vem no Largo Rafael Bordalo Pinheiro, na mesma altura em que ficarão prontas as obras a decorrer na livraria Sá da Costa, também no Chiado. Está prevista uma terceira livraria em Lisboa e outras no resto do país. Como centro universitário, Aveiro é uma hipótese que está a ser ponderada.
Juntamente com a editora Portugália, a Sá da Costa e a Buchholz ganharam novo fôlego com a sua transformação num novo grupo editorial e livreiro integrado na Fundação Agostinho Fernandes. Céu Guarda, a porta-voz do grupo, explica que tanto a loja da Duque de Palmela como a do Chiado vão ter, além dos livros estrangeiros especializados, saldos permanentes e livros antigos. A ideia é abrir a Buchholz a todos os públicos, tornando-a "um espaço mais apelativo" e "democratizando a venda dos livros". No Largo Rafael Bordalo Pinheiro está mesmo a ser criado um espaço infantil num pátio, "aproveitando a linha pombalina", onde os pais podem deixar os filhos. Já as obras em curso na Sá da Costa, na Rua Garrett, visam restituir ao estabelecimento a sua traça original dos anos 40.
A Buchholz da Duque de Palmela foi, nos anos 60, um espaço de tertúlia cultural e artística de Lisboa. A Portugália Editora surgiu na II Guerra pela mão de Agostinho Fernandes e ao longo dos anos teve como directores editoriais João Gaspar Simões e Jorge de Sena. Actualmente, o director editorial é Dinis Nazareth Fernandes, neto de Agostinho Fernandes.
Vão agora, nas palavras de Céu Guarda, "renascer das cinzas". Entre os autores que a Portugália Editora publicou contam-se José Gomes Ferreira, Irene Lisboa, Virgílio Ferreira, Manuel da Fonseca, Herberto Hélder, Sophia de Mello Breyner Andresen e Trindade Coelho.
Também no Chiado, na Rua da Misericórdia, a livraria da editora Guimarães, que publica Agustina Bessa-Luís, foi recentemente recuperada pelo seu novo proprietário, o ex-administrador do BCP Paulo Teixeira Pinto.
in publico

ESPECIALIDADES do TERREIRO DO PAÇO: barraca de gelados OLÁ


Novo exemplo para a série dominical de divulgação, intitulada «AS ESPECIALIDADES DO TEREIRO DO PAÇO», no âmbito do primeiro aniversário do projecto municipal «AOS DOMINGOS O TERREIRO DO PAÇO É DAS PESSOAS».

Especialidade Nº2: BARRACA DE GELADOS OLÁ!

O projecto “Aos Domingos Terreiro do Paço é das Pessoas” é uma iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa que teve o seu início há um ano, a 26 de Agosto de 2007.

O Fórum Cidadania LX convida os lisboetas a recolherem imagens do Terreiro do Paço que não queremos! Por favor, enviar fotos/mensagens com o título "Especialidades do Terreiro do Paço".

Tuesday, September 2, 2008

Sob olhar atento (2)


Praça D. Pedro IV, Nº 96-122

Quarteirão da Pastelaria Suíça
Pedido de ampliação e alterações, entrado na CML a 16 de Julho de 2008.
Proc. Nº 842/EDI/2008
Promotor: Soc Hoteleira Seoane, S.A.

Sob olhar atento (1)


Rua Augusta, Nº 250-252

Prédio protegido da alfaiataria 'Nunes Correia'.
Pedido de alterações, entrado na CML a 1 de Setembro de 2008.
Proc. Nº 1090/EDI/2008
Promotor: Leão e Leão - Comércio de Confecções Lda