Thursday, November 6, 2008

Lojas no Chiado são as mais caras e custam 1.200 euros/m²

21ª localização de comércio de rua mais dispendiosa da Europa
O Chiado é a localização de comércio de rua mais cara de Lisboa com uma renda anual de 1.200 euros por metro quadrado (m²) registado no segundo trimestre deste ano, e que representa um crescimento de 17,6% face a igual período do ano anterior, de acordo com a Jones Lang LaSalle.

«Este crescimento impulsionou a localização a posicionar-se à frente da Avenida da Liberdade, que é actualmente a segunda mais cara do país, com rendas prime de 900 euros/m²/ano, cerca de menos 11,8% do que no 2º trimestre de 2007. Comparativamente aos outros países analisados (num total de 25) e tendo em conta apenas a localização mais cara de cada um dos países, Portugal posiciona-se na 21ª posição.

De acordo com a directora de Retail Leasing da Jones Lang LaSalle em Portugal), Patrícia Araújo, «sente-se um interesse crescente por parte dos retalhistas no comércio de rua, principalmente no Chiado e na Avenida da Liberdade. No entanto, a oferta ainda não está inteiramente adequada à procura, uma vez que os espaços disponíveis são, na sua maioria, muito pequenos e nem sempre oferecem as melhores condições em termos de layout por não permitirem o nível de exposição exigido actualmente pelos lojistas».

A nível europeu, Moscovo, Paris, Londres e Dublin têm as localizações de comércio de rua mais caras da Europa.

Moscovo integra três das cinco localizações de comércio de rua mais caras na Europa (em termos de valores de arrendamento), nomeadamente Stoleshnikov Lane, ruas Petrovka e Tverskaya. Os Champs Elysees (7.360 euros/m²/ano), em Paris, mantêm-se como a localização de comércio de rua mais cara da Europa, seguida pela Stoleshnikov Lane na Rússia (7.035 euros/m²/ano) e pela New Bond Street em Londres (6.762 euros/m²/ano).

O Head do European Retail Agency da Jones Lang LaSalle, James Dolphin, comenta: «As ruas comerciais prime da Europa tiveram um desempenho consistente ao longo do último ano e, em alguns casos, prosperaram, apesar da turbulência nos mercados financeiros e da pressão sobre o consumo privado. Em geral, prevê-se que as rendas prime permaneçam estáveis em toda a região à medida que o fraco crescimento do consumo privado seja compensado pelo fortalecimento da procura de espaços nas melhores localizações».

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