Sunday, September 30, 2012

POSTAL DA BAIXA: Largo da Madalena

A placa central no Lg. da Madalena, essencial para a circulação pedonal (esta placa serve duas passadeiras) está cronicamente no estado em que se vê na imagem. Como é que os peões podem circular devidamente e em segurança com este local cheio de veículos motorizados (mais todo o tipo de postes de sinalética!)? Falta fiscalização mas falta ainda mais civismo!

POSTAL DA BAIXA: Rua dos Sapateiros


Resíduos depositados nos passeios da Rua dos Sapateiros neste fim de semana (sábado). Um cenário cada vez mais corrente nas artérias da Baixa. 

Saturday, September 29, 2012

ERROS URBANÍSTICOS: Centro Comercial Eborim, ÉVORA



A propósito do projecto de um Centro Comercial no antigo Cinema Odéon, mal disfarçado de "galeria fina", convem  recordar alguns exemplos que acabaram por falir ou que simplesmente não funcionam e nada acrescentam às nossas cidades.

As fotos mostram o abandonado Centro Comercial Eborim, projecto da década de 90 erguido de forma absurda bem no centro histórico classificado da cidade de Évora. O projecto não vingou, faliu, e o imóvel está devoluto há vários anos. No centro do Porto há também vários centros comerciais em idêntica situação pois tudo indica que este modelo de cidade está obsoleto.

Outro exemplo ainda mais próximo é o do Espaço Chiado no antigo Teatro Gymnásio - uma grande parte das lojas estão devolutas e o pouco comércio que lá está parece mal sobreviver. Reflexão: será que vale a pena o risco de perdermos um interior único e raro no contexto da Europa como é o caso do Odéon?  O Odéon oferece um forte elemento de competitividade à Baixa de Lisboa (onde já não existe nenhum cinema). Mas o que nos oferece mais um novo mini centro comercial de concepção e viabilidade duvidosa? Na nossa opinião não vale a pena o risco pois há exemplos suficientes de falência deste tipo de projectos pelo país fora. A CML fez mal em aprovar a demolição dos interiores do Cinema Odéon.

Friday, September 28, 2012

POSTAL DO CAIS DO SODRÉ

Talvez o resultado de anos e anos de publicidade agressiva das marcas de cerveja que a EGEAC e a CML têm permitido por ocasião das «Festas de Lisboa» e que nós preferimos chamar pela sua verdadeira identidade, ou seja, as «Festas da Cerveja» de Lisboa...

Tuesday, September 25, 2012

Concerto no Panteão Nacional | 29.09.2012 às 16h‏


Integrado nas Jornadas Europeias do Património 2012, o Grupo Vocal Olisipo e o Organista António Esteireiro apresentam um concerto com obras de compositores Portugueses.

Programa:

Francisco Martins (c. 1620?-1680)
Omnes amici mei 
Caligaverunt 

Soror da Piedade (séc. XVIII)
Discurso de 1º Tom

Frei José Marques e Silva (1780 – 1837)
Magnificat

Francisco António de Almeida (1702 – 1755)
Miserere mei, Deus 

Marcos Portugal (1762 – 1830)
Kyrie (ex. Missa Grande)
Agnus Dei (ex. Missa Grande)

O concerto é aberto ao público e é uma excelente oportunidade de fazer uma visita a este magnífico monumento da nossa Lisboa, seguida de uma boa tarde de música Portuguesa. Contamos com a vossa presença e agradecemos a divulgação.

Monday, September 24, 2012

LISBOA: as esplanadas mais feias da Europa?

Largo do Conde Barão, em plena Zona Especial de Protecção de um Monumento Nacional e de um IIP. Lisboa tem o privilégio de ter criado um modelo único de cadeira de esplanada - a famosa cadeira Gonçalo - mas por todo olado, em zonas históricas, vemos cadeiras como estas. É uma vergonha.

"Geração Lusofonia: o porquê do português ser a nova língua do poder e dos negócios"


"Geração Lusofonia: o porquê do português ser a nova língua do poder e dos negócios", lê-se na capa da edição de Outubro da conceituada revista internacional "Monocle". Um número dedicado aos países lusófonos, por onde também se passeia pelos Açores e Comporta, se visita Siza ou se destaca a modernidade da cortiça.

"São soalheiras, lindas e seguras, mas Portugal parece não saber o que fazer com elas. Talvez seja tempo de começar a reconhecer o potencial dos Açores". É a entrada para um dos artigos de destaque da nova edição da "Monocle". Este intitula-se "Esperando nas ilhas", mas toda a revista é dedicada não só a Portugal como a todo o mundo lusófono, com temas desenvolvidos do Brasil a Timor, de Moçambique a Angola.  
Entre as muitas figuras destacadas, Álvaro Siza Vieira e o seu "foco firme no futuro" ("apesar da situação difícil do seu país") com passagem peas suas obras de arquitectura.
Saltando de país lusófono em país lusófono, a revista pára também na Comporta para analisar o "design vernacular" da herdade (que joga entre o turismo, os vinhos e a restauração, o golfe e o imobiliário) e segue ainda para Coruche, onde está sediada uma unidade industrial do grupo Amorim, para realçar o império e desenvolvimento global da cortiça.  
Na capa da revista, três jovens dão a cara pela chancela "Geração Lusofonia", que faz a "manchete" da revista. E cada um serve de "modelo" para temas em destaque, sendo cada título traduzido para português (do Brasil): Portugal surge com os Açores em destaque, com chamada para o artigo sobre porque devemos "ficar de olho" nas ilhas; de um lado, sublinham-se os motivos por que em Brasília é essencial ter amigos bem colocados e, de outro, promete-se explicar "quem você precisa conhecer em Luanda".
Publicação mensal de culto para muitos e a marcar tendências em todo o mundo desde 2007, a "Monocle", em inglês e com sede no Reino Unido, lança um olhar especial e profundo aos países da lusofonia e procura analisar os motivos pelos quais o português está a tornar-se "crescentemente, a língua dos negócios, da diplomacia, desporto e cultura". "A comunidade de países de língua portuguesa é constituída por oito países espalhados por quatro continentes, partilhando apenas essa língua comum. A Monocle visitou-os para descobrir se estão todos a cantar a mesma canção", resumem.
Pela revista, reporta-se o desenvolvimento de Angola e o "êxodo de executivos" portugueses para o país ("com o seu país no meio de uma ruína económica, milhares de portugueses encaminham-se para uma Angola necessitada de mão-de-obra especializada, em busca de empregos lucrativos"), analisa-se a comunidade portuguesa em França ("a maior no país", com "mais de um milhão de portugueses registados em consulados por todo o país") e conversa-se com o ministro dos Negócios Estrangeiros brasileiro, António Patriota, para saber o que faz o país para ultrapassar a imagem de só "futebol e sol".
Entre viagens a Maputo, para descobrir "uma jóia da arquitectura em África", recheada de marcas dos portugueses e "relíquias coloniais", e ao Brasil, para espiar a produção televisiva do país ou o mundo dos centros comerciais de topo de São Paulo, vão também apreciando as conservas portuguesas ou produtos como as havaianas. A revista lista ainda diversas personalidades empreendedoras e "pessoas inspiradoras" que dão cartas no "mundo que fala português". 
A edição de Outubro da Monocle diz olá ao mundo", cumprimentam (com o olá, claro, em português) no podcast de apresentação da revista, onde, nas suas páginas, se questiona a dado passo se é "agora o momento" dos países lusófonos combinarem forças e darem vazão ao potencial da comunidade.

Thursday, September 13, 2012

LISBON IS AFRICA. IS THIS OK, yes or no?

Ora aqui temos uma curiosa prova de como Lisboa é vista como cidade mais africana do que europeia: uma campanha do serviço das Alfândegas da Holanda em que Lisboa (Campo de Santa Clara) foi usada como cenário de cidade em África. Pode ser apenas uma pequena curiosidade mas que não deixa de ser reveladora da nossa condição enquanto cidade suja, desarrumada, desleixada, desmazelada, desorganizada, ilegal, etc. (Holland Herald, revista de bordo da KLM, Maio 2012)