Tuesday, March 22, 2011

Dia Mundial da Árvore... no interior dos quarteirões de Lisboa

A impermeabilização dos solos em algumas zonas de Lisboa está a atingir um grau muito perigoso. As Avenidas Novas são talvez o exemplo mais grave da capital. A maioria dos quarteirões já estão 100% impermeabilizados - tudo em nome do estacionamento. Desde os finais do séc. XIX altura do início da construção das Avenidas Novas, milhares de árvores foram abatidas e milhares de m3 de solo foram retirados para se construirem caves e outras construções que em conjunto resultaram na impermeabilização irresponsável de uma enorme área da cidade. Tomemos o quarteirão formado pelas ruas Viriato, Latino Coelho, Pedro Nunes e Tomás Ribeiro como "caso de estudo". Dos 15 imóveis que formam o quarteirão oitocentista apenas 2 prédios de rendimento datados de 1906 (Rua Tomás Ribeiro, 8 e 10) retêm os seus logradouros ocupados com quintais (onde não faltam as lisboetas Nespereiras e Citrinos). Tudo o resto é o que se vê na imagem: uma massa compacta e caótica de armazéns, garagens, etc. A qaulidade arquitectonica de 90% dos edifícios novos é mediocre ou má. O que ganhou a cidade com esta ocupação selvagem pelo betão? Mais uma ilha de calor, sem as funções ecológicas importantes que os logradouros desempenham nas cidades. E agora o que fazer no futuro? Como reverter o interior dos quarteirões das Avenidas Novas para funções e ocupações mais concordantes com modelos de desenvolvimento sustentável? Uma pergunta para o Dia Mundial da Árvore.

Friday, March 18, 2011

Plano de Pormenor da Baixa: Rua dos Condes de Monsanto

Os vãos de um área urbana candidata a Património Mundial da UNESCO. Haverá algum Plano de Pormenor capaz de mudar mentalidades em Portugal?

Tuesday, March 15, 2011

MICRO-PASSEIOS de Lisboa: Rua da Padaria


Recebemos de uma munícipe este desabafo/apelo sobre os passeios numa freguesia do centro histórico de Lisboa:

«Grande parte dos passeios da freguesia da Sé não têm largura suficiente para a circulação pedonal (Travessa de Santo António da Sé com passeios de 20cm!); muitos outros, apesar da largura mínima para a circulação de peões, estão quase sempre indevidamente ocupados por carros e/ou caixotes do lixo - como podem ver pelas imagens da Rua da Padaria. Como é possível atrair novos residentes, famílias jovens como a minha com crianças, se os passeios dos arruamentos são tratados assim? É um desespero descer/subir com um carrinho de bébé a Rua da Padaria! São caixotes do lixo, são móveis abandonados, são espelhos retrovisores, tudo a dificultar a passagem com carrinhos de bébé ou sacos de compras. Por onde devo circular? No meio da faixa de rodagem? E quando chegamos à Rua dos Bacalhoeiros é outra cruz! Não era suposto existir ali uma rua pedonal? Mas o que vemos? Passeios minusculos e estacionamento em segunda e até terceira fila! Alguns dos arruamentos da Sé deviam ter apenas serventia pedonal. Noutros casos já se deviam ter suprimido lugares de estacionamento para criar passeios que cumprem com a largura mínima de lei. Com os melhores cumprimentos, MJ»

Sunday, March 13, 2011

Largo do Caldas? Largo dos Carros?

Mais um chocante exemplo da secundarização do peão no centro histórico da capital. É assim, com este nível de permissividade, tolerância que a CML pretende atrair residenets à Baixa? E esperamos também que os milhões de turistas que todos os anos circulam na Baixa aguentem com este grau de desqualificação do espaço público? E é esta zona urbana que se pretende que a UNESCO classifique como "Património Mundial da Humanidade"!? Uma vergonha. E como bem sabemos, este não é caso único na Baixa, em Lisboa. Este largo é retrato da decadência da cidade de Lisboa.

Monday, March 7, 2011

CRITÉRIOS da BAIXA: Praça da Figueira

O Núcleo de Fiscalização da CML demora a actuar na zona da Baixa. Os dispositivos ilegais de publicidade na Praça da Figueira são quase crónicos. A pergunta que fazemos: porque razão a CML tolera este caos de dispositivos de publicidade ilegal durante tantos meses e até anos? A Baixa, a Praça da Figueira, não são propriamente zonas escondidas e de difícil acesso.

Thursday, March 3, 2011

Café e gelados na esplanada que é um oásis no Terreiro do Paço


In Público (3/3/2011)

«A oferta não é inédita, mas serve muito bem para um pequeno-almoço, um café a meio da manhã, um snack para a convencionada hora de almoço, ou para um gelado ou refrigerante nos momentos de relax a partir do fim da tarde. Abriu na sexta-feira, fica no Terreiro do Paço, a céu descoberto, ao lado das arcadas. Ainda que seja apenas uma esplanada, limpa de referências publicitárias, é a primeira a abrir após a renovação da monumental praça de Lisboa, de tal forma que é um oásis na praça. E é garantido que passará a figurar nas fotos de férias. A geladaria que a serve, a Paço d"Água, está instalada no Pátio da Galé, a que se acede pelos arcadas do Terreiro do Paço. Das 9h00 às 20h30 - no Verão até às 23h00 -, a oferta é bastante variada. O serviço é atencioso e os funcionários têm o cuidado de deslocar mesas e cadeiras seguindo o horário solar. O café custa um euro. Carlos Filipe»

PRÉMIOS ‘SOS AZULEJO’ 2010

PRÉMIOS ‘SOS AZULEJO’ 2010
AVISO DE ABERTURA DE CANDIDATURAS

As Entidades Parceiras do Projecto ‘SOS Azulejo’ http://www.sosazulejo.com/ (entre as quais se conta o Museu de Polícia Judiciária/Escola de Polícia Judiciária) instituíram Prémios de Protecção e Valorização do Património Azulejar português (e/ou de origem/tradição portuguesa) designados ‘Prémios ‘SOS Azulejo’’, cuja atribuição é anual e se rege pelo REGULAMENTO que pode consultar no ficheiro ANEXO.

Os Prémios SOS Azulejo têm por objectivos:

-Reconhecer, valorizar, dar visibilidade e fomentar acções de protecção e valorização do património azulejar português e/ou de origem/tradição portuguesa;

-Contribuir directa e indirectamente para a segurança, a conservação e o restauro certificados, o estudo, o usufruto e a divulgação adequados do património azulejar português e/ou de origem/tradição portuguesa;

-Reforçar e incentivar a ligação e o orgulho das populações e das instituições em território português pelo seu património azulejar e/ou, noutros países, pelo seu património azulejar de origem/tradição portuguesa;

-Encorajar e apoiar projectos, estudos e acções de qualidade que aproveitem, valorizem e dinamizem o potencial do património azulejar português.

Os Prémios ‘SOS Azulejo’ 2010 dirigem-se a um largo espectro de sectores de actividades e destinam-se a galardoar os melhores trabalhos, projectos, estudos, contributos, obras e acções de protecção e valorização do património azulejar português e/ou de origem/tradição portuguesa, a título individual, institucional ou colectivoEnvio de Candidaturas até 30 de Abril de 2011 (marca de correio), seguindo as normas do REGULAMENTO respectivo.

Fotos: Rossio, nº18. Um exemplo de furto de azulejos de padrão pombalinos em pleno coração da capital.