Friday, April 20, 2012

Conf. Baixa e Chiado Património Vivo e Imaterial

Ciclo de Conferências
BAIXA E CHIADO PATRIMÓNIO VIVO E IMATERIAL
Por: Guilherme Pereira
18h no CNC


19 de Abril AS LOJAS MAIS ANTIGAS E EMBLEMÁTICAS NO CORRER DOS SÉCULOS, UMA LIÇÃO DE RESILIÊNCIA.

3 de Maio DO FAZER AO VENDER: O ARTÍFICE ENQUANTO GUARDIÃO DUM SABER-FAZER ÚNICO, OS MESTRES ARTESÃOS NUM MUNDO PÓS INDUSTRIAL.

17 de Maio APONTAMENTOS DE HISTÓRIA ECONÓMICA E SOCIAL: ATRAVÉS DO QUOTIDIANO COMERCIAL E DE MEMÓRIAS RECOLHIDAS, ALGUMAS NOTAS CRUZADAS DE ONTEM E DE HOJE.

7 de Junho UM OFICIO COM ARTE: OS GRAVADORES DA BAIXA

ENTRADA LIVRE

Thursday, April 12, 2012

FRAUDE NA CIDADE: Rua dos Correeiros

Infelizmente cada vez mais verificamos que os critérios que a CML tem para a reabilitação da BAIXA são - um pouco como acontece no resto da cidade histórica - superficiais. ´Como se constata aqui nas obras a decorrer neste imóvel (antiga Lanalgo) o que interessa é que o aspecto exterior se pareça com um edifícoo pombalino. Os interiores podem ser como na Alta de Lisboa ou no Parque das Nações. Sabemos que no caso deste imóvel os interiores já não eram pombalinos pois já tinham sido destruídos/adulterados nos meados do séc. XX. Mas, e se ainda alimentamos a ambição de ver a Baixa-Chiado reconhecidas como Monumento Nacional (processo em curso) e seguidamente como Património da Humanidade (UNESCO), então este tipo de "reconstrução" em betão armado não deviam acontecer. Porque a Baixa Pombalina é importante e notável não tanto pelo seu desenho urbano e de fachadas normalizadas mas especialmente pelo seu sistema construtivo anti-sismíco, a conhecida Gaiola Pombalina. Na Holanda, França, Itália, Reino Unido, zonas urbanas com este valor têm outras regras - e um edifício destes teria de ser reconstruído numa tecnologia tradicional. Atenção não confundir isto com fazer pastiche, uma mentira. A Gaiola Pombalina está bem estudada, funciona, e pode ser melhorada. Ou seja, pode ser interpretada de forma contemporânea nos casos em que já desapareceu de um edifício. Não ter exigir ao proprietário deste imóvel a reconstrução estrutural em madeira é, na nossa opinião, uma grande falha do Plano de Pormenor de Salvaguarda da Baixa. Oportunidades perdidas para qualificar, autenticamente, o perfil patrimonial da Baixa Pombalina.

Wednesday, April 4, 2012

Lisboa no "Benchmarking global city competitiveness"

http://www.citigroup.com/citi/citiforcities/pdfs/hotspots.pdf
Na categoria 'Social and Cultural Character' na página 7 é onde Lisboa ainda consegue marcar pontos pois de resto estamos muito atrás de outras cidades com as quais nos gostamos de comparar de uma forma ou de outra. O nosso património - tangível e intangível - faz de Lisboa uma cidade competitiva. Por isso é que no FCLX defendemos o conhecimento, a correcta preservação e a boa gestão, do património cultural, particularmente da arquitectura e urbanismo para um desenvolvimento sustentável de Lisboa. Sem o seu carácter e perfil cultural bem protegido, autenticamente reabilitado e gerido, Lisboa perderá competitividade.
Foto: antigo Hotel Braganza no Chiado, com projecto de demolição de interiores já aprovado pelo Vereador Manuel Salgado. Já nem respeito há pelas abóbodas de construção pombalina, pois irão ser demolidas! Com este tipo de projectos, "fachadistas", a CML tem vindo a promover a destruição irreversível de património um pouco por toda a cidade, faltando à sua obrigação moral de promover as boas práticas de preservação e salvaguarda da memória da nossa cidade.

Monday, April 2, 2012

The Historic Urban Landscape. Managing Heritage in an Urban Century

"The Historic Urban Landscape. Managing Heritage in an Urban Century".
Este nova publicação da UNESCO trata da questão muito contemporânea da reabilitação urbana e apresenta as recentemente adoptadas recomendações da UNESCO para a Paisagem Urbana Histórica. Um livro que o Arquitecto Manuel Salgado deveria ter na sua mesa de cabeceira:




Foto: Bairro da Estefânia, (Rua Rebelo da Silva) um dos Bairros Históricos que tem sofrido de sucessivas demolições aprovadas pela CML. No Bairro de Campo de Ourique o Vereador Manuel Salgado chegou ao cúmulo de aprovar a demolição integral de imóveis com fachadas de qaulidade, integralmente revestidas de azulejo da Fábrica Viúva Lamego. Destruir o património arquitectónico da nossa cidade é destruir recursos económicos vitais pois ajudariam a tornar Lisboa numa cidade mais competitiva no contexto das grandes cidades históricas do continente europeu.