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Tuesday, June 14, 2011

Embargo na Baixa

«Defesa do património histórico da Baixa Pombalina. Obras em imóvel classificado. Violação das regras urbanísticas. Crimes de desobediência. DIAP de Lisboa
07-06-2011
In site da PGR


O Ministério Público deduziu acusação contra um arguido e a pessoa colectiva da qual é gerente, pela prática de de sete crimes de desobediência, p. e p. nos termos do disposto nos arts.º 102º/1, 100º/1, do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação e arts. 348º/1, al. a), 30º/1, e 77º do Código Penal (factos alegados nos pontos 10º, 14º, 15º, 16º e 17º, da acusação) e de sete contra-ordenações.
Ficou indiciado que o arguido na qualidade de gerente de determinada empresa efectuou obras em edifício de estrutura pombalina, integrado no Conjunto da Baixa Pombalina e que se encontra classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto n.º 95/78, de 12.09, e está em vias de classificação como Monumento Nacional, por despacho de 5.04.2006 e aguarda a eventual inscrição na Lista do Património Mundial.
Na execução de tais obras o arguido violou sete embargos de natureza administrativa e judicial, apesar de notificado de que o prosseguimento de tais obras implicava a prática do crime de desobediência, além da violação do projecto aprovado pelo IPPAR .
Tais factos ocorreram durante os anos de 2006, 2007 e 2008.

Esta investigação criminal foi efectuada à luz da previsão do RJUE em conjugação com o Código Penal, sendo que à data dos factos não se encontrava vigente o novo crime de violação das regras urbanísticas. A extrema complexidade, dimensão e volume da prova documental que implicou análise de todos os processos camarários e das múltiplas decisões administrativas, numa trabalhosa e minuciosa investigação, não encontra proporção na imputação dos ilícitos, atendendo apenas às limitações da tipicidade aplicável ao tempo da prática dos factos.

O despacho, da 9ª secção do DIAP de Lisboa, fica disponível no SIMP.»

...

É este, certo?


Rua do Arsenal, 72

Saturday, July 3, 2010

MONOCLE QUALITY OF LIFE SURVEY 2010 – Lisbon

MONOCLE QUALITY OF LIFE SURVEY 2010 – Lisbon

2010 ranking: 25

2009 ranking: 25

2008 ranking: 24


Amid low crime rates, sunny Lisbon continues its cultural boom.

Concerts and theatre performances are up by double digits as venues such as Nimas, a converted cinema, attract indie acts. In the Baixa district, a year-old fashion and design museum anchors an urban renewal project around Praca do Comercio to shift traffic and refurbish historic buildings.

Residents, however, seem less enthusiastic about the need for a new coach museum, preferring instead that authorities invest in public transport, cycling schemes and overhauling housing policy – Lisbon’s population has dropped by 20,000 in the past two years. Part of the blame is due to outdated rental laws that have kept prices at untenable levels, making it hard to cover the cost of upkeep – the city centre is dotted with deserted buildings in need of some TLC.

Population: 489,562; greater metropolitan area, 2.03 million

International flights: 22 intercontinental; 51 European destinations

Crime: murders, 4; domestic break-ins, 1,256

Sunshine: 2,780 hours in 2009

Tolerance: same-sex marriage signed into law late this spring

State education: residents favour private educational facilities: 194 private pre-schools vs 94 public; 47 private secondary schools in Lisbon vs 33 public

Drinking and shopping: bars in Bairro Alto and many riverside districts serve alcohol after 01.00. Supermarkets open on Sundays

Public transport: subway extension to airport to be completed next year (15 minute ride to downtown)

Architecture: permits for innovative builds are allowed but it’s a slow process

Green space: 28 sq m per resident

How easy is it to start a business? Registering a one-man firm or PLC takes a few hours and costs euros 360 with Empressa na Hora (On the Sport Firm) programme

Chain test: Zara, 9; Starbucks, 1

Key upcoming developments: urban re-generation of Baixa district on waterfront

Monocle fix: stop giving out permits to build shopping malls

in MONOCLE, July/August 2010

Foto: Rua do Arsenal

Wednesday, February 18, 2009

«Fuga ao trânsito na Baixa encheu metropolitano»

O corte de trânsito no Terreiro do Paço e na Avenida Ribeira das Naus, em Lisboa, não mergulhou a cidade no caos, como esperavam os pessimistas. O trânsito fluiu, mas também houve mais pessoas a recorrer ao metro.

Devido às obras de consolidação do Torreão Poente e de saneamento no Terreiro do Paço, a primeira manhã sem carros na Avenida Ribeira das Naus gerou estrangulamentos em pontos "já esperados" na Baixa, como a Rua do Arsenal, mas "foi uma situação de grande normalidade em toda a cidade", assumiu o presidente da Câmara, António Costa, ao princípio da noite de ontem.

Apenas nos próximos dias será possível aferir se as alternativas criadas são suficientes para escoar os largos milhares de automóveis que atravessam a cidade, até meados de Junho. Mas Costa deixou o alerta: "a minha esperança é que as pessoas não se entusiasmem com as notícias e queiram fazer aquilo que não puderam fazer hoje [ontem]".

Segundo dados do município, a Avenida de Ceuta registou um aumento de 10% no volume de tráfego, distribuindo-o para o Eixo Norte-Sul. As avenidas da República, de Berna e Almirante Gago Coutinho foram outras das artérias a receber mais trânsito.

A fuga ao primeiro dia das alterações no trânsito traduziu-se num aumento de utilizadores do metro. Só as estações de Sete Rios e da Praça de Espanha tiveram mais 10% de passageiros. Quanto à Carris - que prometeu um balanço para amanhã - verificou um aumento de velocidade nos corredores BUS. "É fundamental manter a mesma atitude de procurar caminhos alternativos e usar os transportes públicos. Não pensem que afinal dá para passar", alertou António Costa.

In JN, 17 de Fevereiro de 2009

Foto: Vista aérea da Praça do Comércio na década de 40 do séc. XX.