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Sunday, January 10, 2010

Lápides Romanas na Travessa do Almada



Para que servem três lápides Romanas na Travessa do Almada?

1-Para vandalizar com graffiti?
2-Para instalar uma caixa de ar-condicionado?
3-Para estacionar uma viatura em frente?

Estas três lápides Romanas (conhecidas como das Pedras Negras), estão classificadas "Monumento Nacional" por Dec. 16/06/1910; DG 136 de 23 de Junho de 1910 e abrangidas por Zona Especial de Protecção (DG 213 de 11 de Setembro de 1961). Apesar de estar em estudo na CML, desde 2005, ainda não existe no local sinalética que ajude na interpretação do monumento.

Thursday, April 23, 2009

Achados arqueológicos descobertos no Terreiro do Paço podem vir a ser divulgados num centro interpretativo

In Público (23/4/2009)

«A criação de um centro interpretativo para os achados arqueológicos descobertos durante as obras do Terreiro do Paço é uma das hipóteses em estudo para divulgar aquele património, disse o vereador do Urbanismo na Câmara de Lisboa, Manuel Salgado.
A hipótese foi avançada numa reunião entre o vereador, o presidente do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar), o vice-presidente do instituto para a área da arqueologia e responsáveis da sociedade Frente Tejo, da EPAL e da Simtejo, entidades envolvidas nas obras que decorrem no Terreiro do Paço.
Na reunião foi decidido o levantamento da interrupção da obra devido à descoberta de achados arqueológicos, nomeadamente de uma muralha junto ao Cais do Corpo Santo. "A situação está controlada e nenhum atropelo foi cometido para não comprometer o calendário da obra", garantiu Manuel Salgado, referindo o "valor importante" dos achados.
"Não houve destruição de património. Assim que foram detectados achados foi dado conhecimento ao Igespar, que accionou as medidas preventivas", afirmou o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, durante a reunião da Assembleia Municipal que se realizou anteontem.
Diferente é a versão do responsável pela arqueologia náutica e subaquática do Igespar, Francisco Alves, que revelou ao PÚBLICO, em declarações anteriores, que houve um avanço das máquinas sobre os vestígios, previamente registados por desenho e fotografia, "sem autorização da tutela". Também o presidente do instituto, Elísio Summavielle, admitiu uma "precipitação" do empreiteiro.
A Assembleia Municipal aprovou uma moção do PSD condenando "veementemente" as "situações ocorridas" e exigindo do presidente da câmara "garantias sólidas" de que é capaz de "defender e salvaguardar o património histórico e arqueológico".
Numa recomendação apresentada pelo PSD, os deputados exigiram que o contrato local de segurança, que está a ser negociado com o Ministério da Administração Interna e que se prevê que abranja apenas a zona da primeira divisão da PSP, seja "aplicável a toda a cidade de Lisboa". Também António Costa revelou defender esse alargamento, frisando que "não há uma negociação fechada".
Também por iniciativa do PSD, a Assembleia aprovou uma moção repudiando "qualquer tentativa" da autarquia de propor alterações ao PDM para "acomodar interesses imobiliários do Governo".
Já ontem, na reunião do executivo camarário, Marcos Perestrello, vice-presidente da câmara, renunciou ao mandato autárquico na capital, considerando não ter condições para o exercer em simultâneo com a pré-campanha eleitoral em Oeiras, onde será cabeça de lista. PÚBLICO/Lusa»

E começou a jogatina partidária.