Vem isto a propósito dos posts do João Leonardo e do Fernando Jorge, sobre as iluminações da praxe nesta Quadra, sempre rodeadas da polémica da praxe; não tanto em torno da qualidade e estética daquelas, mas das verbas e concursos respectivos, porque tudo nesta terra parece reduzir-se a uma questão de dinheiro. Perdoem-me a franqueza mas a mim o que me importa é se as luzes de Natal em Lisboa são saloias, pirosas ou sóbrias.
É uma questão de opinião, mas os balõezinhos e claves-de-sol coloridos, em regime de pisca-pisca histérico, que pululam ciclicamente por Lisboa, mais os pseudo-laser de pechisbeque e demais 'invenções artísticas' dos 'criativos' indigitados anualmente para o efeito (vá lá que este ano não temos os pastorzinhos nem as ovelhinhas a néon...) e dignas das Blackpool Illuminations; em nada, mas mesmo nada, dignificam esta cidade, que pretendemos seja uma Capital não da parvónia, mas cosmopolita, sóbria e com requinte. O pior é que ela já o foi. Parece que foi sempre assim, mas não foi.
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