Thursday, December 22, 2011

FELIZ NATAL do Arquivo Municipal de Lisboa

Com o desejo de um Natal cheio de imagens felizes e um excelente ano 2012.
Câmara Municipal de Lisboa
Arquivo Municipal de Lisboa
Rua B Bairro da Liberdade, lt. 3 a 6 - 1º
1070-017 LISBOA
tel. 21 3807100
http://arquivomunicipal.com-lisboa.pt/
Foto: ARTUR PASTOR, Rua Garrett, Lisboa

Wednesday, December 21, 2011

«Magnificat em Talha Dourada» de Eurico Carrapatoso na Igreja do Menino Deus - 20 Dezembro 2011

Agradecemos a todos os que colaboraram na organização do terceiro e último concerto deste ciclo criado no âmbito das Comemorações dos 300 Anos da Igreja do Menino Deus. Os músicos do Grupo Vocal e Instrumental OLISIPO, que ofereceram generosamente à cidade este concerto, merecem o nosso aplauso especial. Cerca de 250 pessoas estiveram presentes neste concerto - que contou com a presença do autor da obra, Eurico Carrapatoso.

IGREJA DO MENINO DEUS - Monumento Nacional

Largo do Menino Deus – Lisboa

Apoio: Patriarcado de Lisboa, Congregação de São José de Cluny, Teatro Nacional de São Carlos, URBANOS - Divison of Fine Arts, Palácio Belmonte, Hotéis Heritage / Solar do Castelo.

Saturday, December 17, 2011

Concerto na Igreja do Menino Deus: 20 DEZ 21H - MAGNIFICAT EM TALHA DOURADA

Programa para o concerto de 20 de Dezembro de 2011 às 21:00h:

Eurico Carrapatoso: “Magnificat em Talha Dourada”

Grupo Vocal e Instrumental Olisipo

Angélica Neto - Soprano

Grupo Vocal Olisipo

Elsa Cortez e Mónica Monteiro – Sopranos

Maria Luísa Tavares e Susana Moody – Contraltos

Sérgio Peixoto e João Sebastião – Tenores

Armando Possante e Hugo Oliveira – Baixos

Grupo Instrumental Olisipo

Tiago Neto - Violino I

Ana Margarida Sanmarful - Violino II

Teresa Fernandes – Viola

Teresa Rombo – Violoncelo

Marta Vicente - Contrabaixo

António Carrilho - Flauta I

Sofia Norton - Flauta II

Jenny Silvestre – Cravo

IGREJA DO MENINO DEUS - Largo do Menino Deus – LISBOA

APOIO: Patriarcado de Lisboa, Congregação de São José de Cluny, Teatro Nacional de São Carlos, URBANOS – Division of Fine Arts, Solar do Castelo/Hotéis Heritage Lisboa, Palácio Belmonte

ENTRADA LIVRE

Thursday, December 15, 2011

Assine e divulgue, s.f.f.


In Público (15/12/2011)
Por Ana Henriques

«Figuras públicas assinam petição em defesa do património da cidade

Carrilho e Jorge Silva Melo assinam petição para salvar Cinema Odeon


O ex-ministro da Cultura Manuel Maria Carrilho é um dos signatários de uma petição destinada a impedir a transformação do Cinema Odeon, em Lisboa, num recinto comercial.

A câmara emitiu recentemente um parecer prévio favorável sobre o projecto, que prevê a manutenção da fachada e de alguns elementos interiores considerados mais marcantes, como o tecto de madeira e o frontão do palco. No caso dos emblemáticos varandins metálicos rendilhados do edifício, a solução encontrada pela família proprietária do cinema passa pela construção de réplicas. A ideia é que no recinto funcionem várias lojas viradas para a cultura, como uma livraria de primeiras edições e uma loja de discos especializada em música contemporânea. Os planos aprovados pela câmara contemplam também uma sala de exposições, uma leiloeira de arte, uma enoteca e uma loja gourmet, além de um parque de estacionamento subterrâneo.

Os signatários da petição, que reúne nomes como Raquel Henriques da Silva, Jorge Silva Melo e o arquitecto José Manuel Fernandes, instam o Governo e a autarquia a encontrarem "uma solução para o Cinema Odeon que dignifique a cidade, o país e o património", em vez de aceitarem a transformação do recinto "em centro comercial e estacionamento". Se não for possível a manutenção do cinema, ao menos que não se destrua o miolo do edifício, pede-se na petição pública.»

...

A petição está disponível AQUI!

Tuesday, December 6, 2011

Concerto na Igreja do Menino Deus: 10 DEZ 21H - Os Músicos do Tejo

No âmbito das Comemorações dos 300 ANOS da IGREJA do MENINO DEUS, concerto dia 10 de Dezembro, sábado, às 21H: «Pérolas da Música Antiga»

G.Ph Telemann
Sonata em Ré menor, de Essercizii Musici nº 4/7, TWV 41: d4
Affettuoso/Presto/ Grave/ Allegro

J. S. Bach
Suite em Som Maior, BWV 1007 (violoncelo solo)
Prélude/ Allemande/ Courante/ Sarabande/ Menuet I & II/ Gigue

G. F. Händel
Sonata em Dó Maior , Op. 1, No. 7, HWV 365
Larghetto/Allegro/Larghetto/A Tempo di Gavotta/ Allegro

C.P.E. Bach
Sonata em lá menor, Wq 132 (flauta solo)
Adagio/ Allegro/ Allegro Assai

J. J. Quantz
Sonata em Ré Maior, QV 1:47
Cantabile ma com affetto/ Allegretto di molto, ma fiero/ Vivace

Os Músicos do Tejo
António Carrilho – flauta de bisel
Paulo Gaio Lima – violoncelo
Marcos Magalhães – órgão

ENTRADA LIVRE

IGREJA DO MENINO DEUS - Lergo do Menino Deus – Lisboa

Transportes: eléctricos 12 (Praça da Figueira), 28 e autocarro 737 (Praça da Figueira-Castelo)

APOIO: Patriarcado de Lisboa, Congregação de São José de Cluny, Teatro Nacional de São Carlos, Palácio Belmonte, URBANOS - Division of Fine Arts

Monday, December 5, 2011

Odéon, o princípio do fim?


A CML acaba de dar parecer positivo, por despacho do vereador MSalgado (29.11.2011), a um pedido de informação prévia dos proprietários com vista à transformação do Odéon em c.c. e estacionamento subterrâneo. Manter-se-ão a fachada e o tecto em madeira, em jeito de rebuçado. uma VERGONHA. Que fazer? Não sei. O que sei é que se ninguém se mexer, diremos adeus ao Odéon enquanto tal. Pessoalmente, é a desilusão completa, nas pessoas e nas instituições envolvidas.

Wednesday, November 30, 2011

POMBALINO DE BETÃO: Rua Ivens 21-33

Está quase pronto mais um "pombalino de betão" no CHIADO, na Rua Ivens 21-33, e desta vez é uma iniciativa to BES imobiliário. Apenas foi mantida a fachada principal (para manter as aparências...) na Rua Ivens - tudo o resto foi demolido, incluíndo a fachada de tardoz. Se o Dr. Ricardo Espirito Santo estiver a ver o que o seu banco anda a fazer por esta Lisboa fora... das Avenidas Novas, passando pelo Princípe Real e no Bairro do Castelo, é só demolir e reconstruir novinho em betão, nada de restauro, nem sequer a mais elementar regra de recuperação/reabilitação é seguida, nenhum respeito pela autênticidade do património de Lisboa. «BES Reabilitação» dizem os cartazes! Que melhor exemplo de publicidade enganosa?

Wednesday, November 23, 2011

APLAUSOS! Demolição do último restaurante-barracão na Avenida da Liberdade

FINALMENTE! Aplausos para o Vereador José Sá Fernandes! O FCLX sempre defendeu a demolição destas estruturas impalntadas nas placas ajardinadas da Avenida. O abate aconteceu no último fim de semana. Foi o fim de uma aberração do tempo do Eng. Abecasis.

Thursday, November 17, 2011

United States of Narcissism: Largo da Boa Hora

É mesmo um típico largo lisboeta. Mas se o bebedouro não tivesse água seria ainda mais típico. De resto está lá quase tudo: bancos degradados, cepos de árvores mortas, buracos, estacionamento selvagem, lixo, graffiti, dejectos de cães. E claro, não se vê ninguém a usar o espaço público. Não é de admirar pois não?

Monday, November 7, 2011

O concerto de 4 de Novembro na Igreja do Menino Deus

Agradecemos a todos os que colaboraram na organização deste primeiro concerto de um ciclo criado no âmbito das Comemorações dos 300 Anos da Igreja do Menino Deus. Os músicos que ofereceram generosamente à cidade este concerto merecem o nosso aplauso especial. O próximo será pelo grupo Os Músicos do Tejo no sábado dia 10 de Dezembro às 21h.

4 Novembro, 21H: A Música Sacra no tempo de D. João V


La Nave Va - Ensemble Barroco

Maria Luísa Tavares, Mezzo-Soprano

Armando Possante, Barítono

António Carrilho, Flauta de Bisel

Edoardo Sbaffi, Violoncelo

Jenny Silvestre, Cravo

IGREJA DO MENINO DEUS - Largo do Menino Deus – LISBOA
Apoio: Patriarcado de Lisboa, Congregação de São José de Cluny, Solar do Castelo/Hotéis Heritage Lisboa

Sunday, November 6, 2011

FALSA REABILITAÇÃO: a patética "nova" antiga Engomadoria Ramiro Leão

Na Travessa da Pena existia um interessante edifício industrial dos finais do séc. XIX: era a antiga engomadoria Ramiro Leão. O imóvel estava identificado no PDM na carta municipal do Património. Mas um dia o proprietário resolveu demolir o imóvel na sua totalidade - um acto da maior barbaridade, um exemplo de ilegalidade total. Mais tarde a CML "obrigou" à sua "reconstrução"... mas nos ridículos moldes em que foi feito - sem qualquer atenção a valores de autenticidade (vejam as pobres caixilharias de alumínio lacado)! Para "reconstruir"assim, à Disneilândia, mais valia estarem quietos e pensarem num edifício novo de qualidade que não fosse uma vergonha para as futuras gerações. Isto que lá está é uma ofensa ao património. Não tem valor patrimonial nenhum - é tudo 100% novo, nada resta da fábrica original do edifício. Falsa reabilitação no seu pior!

Wednesday, November 2, 2011

300 anos da Igreja do Menino Deus: Concerto dia 4 de Novembro 21H

Programa para o concerto de 4 de Novembro de 2011 às 21:00h:


A Música Sacra no tempo de D. João V (Compositores de 1711 a 1750)


João Rodrigues Esteves: “Pinguis est Panis”


Johann Sebastian Bach: Ária “Schlummert ein, ihr matten Augen”


G.Ph.Telemann: Cantata “Ihr Völker hört” (Am Feste der heiligen drei Könige)


Johann Sebastian Bach: Sonata em Si bemol Maior, BWV 1021 - Adagio/Vivace/Largo/Presto


João Rodrigues Esteves: “Regina Caeli Laetare”


La Nave Va - Ensemble Barroco


Maria Luísa Tavares, Mezzo-Soprano


Armando Possante, Barítono


António Carrilho, Flauta de Bisel


Edoardo Sbaffi, Violoncelo


Jenny Silvestre, Cravo


ENTRADA LIVRE

IGREJA DO MENINO DEUS - LARGO DO MENINO DEUS – LISBOA

Transportes: eléctrico 12, 28 e autocarro 37 (Praça da Figueira)

APOIO: Patriarcado de Lisboa, Congregação de São José de Cluny, Solar do Castelo / Hotéis Heritage Lisboa

Friday, October 21, 2011

PUBLI-CIDADE: Travessa do Cotovelo

Um dia destes vai cair tudo em cima de alguém... como já aconteceu em vários locais da cidade.

Thursday, October 13, 2011

United Stares of Narcissism: Rua dos Fanqueiros

Lisboa, Rua dos Fanqueiros. Dentro deste veículo do ESTADO, estacionado em cima do passeio, estava um funcionário público a dormir... sem comentários.

Tuesday, October 11, 2011

JARDIM BOTÂNICO DE LISBOA NO WATCH de 2012 da World Monuments Fund!

Jardim Botânico de Lisboa no WATCH 2012

The botanical garden of Lisbon was established by the former Escola Politécnica de Lisboa to complement teaching and research at the school, and was laid out between 1873 and 78. The garden contained plants collected from every part of the world to which the Portuguese had extended their influence, and it was held up as an important model for other botanical gardens around the world. In addition to significant collections of preserved specimens and seeds, the garden houses an observatory and the earliest meteorological station in Portugal, with continuous records going back to the nineteenth century. This enchanting enclave of exotic plants has long been open to the public, but it is frequently overlooked.

The botanical garden is both a vital urban open space and a significant cultural landscape; in 2010, it was designated a national monument. A new real estate development has been planned near the garden, and concerns have been raised regarding its potential impact on this historic resource. An important opportunity to concentrate renewed attention on the condition of the garden and on its long-term stewardship is now at hand. A number of civic groups, professional associations, and heritage and nature conservation organizations have mobilized to support this cause. in http://www.wmf.org/


PLATAFORMA EM DEFESA DO JARDIM BOTÂNICO DE LISBOA:

Associação Árvores de Portugal

APAP - Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas

AAP - Associação dos Arqueólogos Portugueses

Associação Portuguesa de Jardins e Sítios Históricos

Associação Lisboa Verde

Cidadãos pelo Capitólio

Fórum Cidadania Lx

GECoRPA - Grémio do Património

Grupo dos Amigos da Tapada das Necessidades

LAJB - Liga dos Amigos do Jardim Botânico

OPRURB - Ofícios do Património e da Reabilitação Urbana

Quercus - Núcleo de Lisboa

LPN - Liga para a Protecção da Natureza

Monday, October 10, 2011

CABOS & CABOS: Rua Garrett

Lisboa, uma capital de uma nação europeia?

Thursday, October 6, 2011

JARDIM BOTÂNICO DE LISBOA NO OBSERVATÓRIO MUNDIAL DOS MONUMENTOS

COMUNICADO DE IMPRENSA

Lisboa, 6 de Outubro de 2011

WORLD MONUMENTS FUND COLOCA JARDIM BOTÂNICO DE LISBOA NO OBSERVATÓRIO MUNDIAL DOS MONUMENTOS

Jardim Botânico de Lisboa seleccionado para a WORLD MONUMENTS WATCH de 2012. Lista anunciada publicamente em Nova Iorque.

A WORLD MONUMENTS FUND (WMF) é a mais importante organização privada, sem fins lucrativos, dedicada à preservação de lugares da herança cultural de todo o mundo. Através da sua lista bienal World Monuments Watch, a WMF (http://www.wmf.org/) chama atenção internacional para os perigos que ameaçam os lugares com grande significado histórico, artístico e arquitectónico. A presença na lista World Monuments Watch estimula autoridades locais e comunidades a tomarem um papel activo na protecção do seu património cultural e, quando necessário, ajuda também a angariar fundos para a sua salvaguarda. Os monumentos são seleccionados, de entre as várias candidaturas apresentadas, por um painel de peritos mundiais, incluindo representantes da UNESCO e do ICOMOS.

O JARDIM BOTÂNICO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA foi fundado em 1873 e inaugurado em 1878. O jardim, situado em pleno centro da cidade, foi criado para servir o ensino da Botânica da Faculdade de Ciências. Dentro dos 4.2 hectares do jardim existem importantes colecções, principalmente palmeiras, figueiras e cycas, assim como muitas plantas em perigo. A vegetação luxuriante sub-tropical do jardim desempenha ainda um importantíssimo papel na amenização do clima da cidade, no sequestro de CO2, para além de ser um refúgio para fauna.

O JARDIM BOTÂNICO, o maior jardim do séc. XIX em Lisboa, exibe uma grande diversidade de plantas recolhidas em várias partes do mundo. É um notável banco vivo de biodiversidade. O Jardim Botânico está classificado como Monumento Nacional.

O FUTURO DO JARDIM ESTÁ AGORA AMEAÇADO com o Plano de Pormenor do Parque Mayer que propõe mais de 25 mil m2 de nova construção nos logradouros e outras parcelas de terreno em plena zona de protecção do monumento. Este projecto municipal, embora iniciado com o objectivo de reabilitar o jardim e o seu bairro, terá impactos negativos que ultrapassam em muito as imaginadas vantagens a curto prazo: alteração radical da envolvente urbana histórica do jardim, parcelas de terreno ilegalmente impermeabilizadas no passado serão premiadas com a sua legalização, a cerca pombalina do jardim ficará obstruída com duas novas frentes urbanas de 1 a 3 pisos.

Também um insuficiente financiamento, uma crónica falta de funcionários, e uma grave falta manutenção ameaçam há muitas décadas a sobrevivência e integridade do Jardim Botânico de Lisboa – como demonstrado recentemente pelo incêndio de ontem, dia 5 de Outubro.

A LIGA DOS AMIGOS DO BOTÂNICO (LAJB) é uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, fundada em 1986 com a objectivo de defender, apoiar e promover o Jardim Botânico de Lisboa e a sua missão. A candidatura do Jardim Botânico para a WMF foi submetida pela LAJB.

Com a ajuda da WMF e a PLATAFORMA EM DEFESA DO JARDIM BOTÂNICO* (formada por 13 ONG) a LIGA DOS AMIGOS DO JARDIM BOTÂNICO continuará a trabalhar na protecção do Jardim. A Plataforma exige a suspensão da actual versão do Plano de Pormenor e a sua substituição por uma solução mais consensual, menos intrusiva para o Jardim e a cidade.

As pontuais alterações realizadas após consulta pública são mínimas e inócuas, não reflectindo a ampla e qualificada participação da sociedade civil. A CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA optou por retirar questões pontuais demitindo-se de fazer uma reflexão mais conceptual e de fundo como era pedido pelas 13 (treze) organizações não governamentais da PLATAFORMA EM DEFESA DO JARDIM BOTÂNICO.

Fazemos votos para que a ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LISBOA se junte à chamada de atenção da WMF e promova uma genuína revisão do Plano de Pormenor. A versão do Plano aprovado não reflecte as visões e aspirações dos cidadãos. O JARDIM BOTÂNICO e a sua envolvente merecem mais e melhor. Precisamos de um Plano de Pormenor mas não deste.

É uma responsabilidade de todos garantir que o JARDIM BOTÂNICO continue a ser um lugar do saber, da investigação e de recreio para as gerações futuras. A cidade não pode ser feita contra os cidadãos mas COM os cidadãos.

Para mais informações, por favor contactar:

LIGA DOS AMIGOS DO JARDIM BOTÂNICO
TM: 919256973 ou TM. 935587982
amigosdobotanico@gmail.com

*PLATAFORMA EM DEFESA DO JARDIM BOTÂNICO DE LISBOA:
Associação Árvores de Portugal
APAP - Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas
AAP - Associação dos Arqueólogos Portugueses.
Associação Portuguesa de Jardins e Sítios Históricos
Associação Lisboa Verde
Cidadãos pelo Capitólio
Fórum Cidadania Lx
GECoRPA - Grémio do Património
Grupo dos Amigos da Tapada das Necessidades
LAJB - Liga dos Amigos do Jardim Botânico
OPRURB - Ofícios do Património e da Reabilitação Urbana
Quercus - Núcleo de Lisboa
LPN - Liga para a Protecção da Natureza

Friday, September 30, 2011

ZURIQUE: Tram operators can turn traffic lights in their favor as they approach, forcing cars to halt

Across Europe, Irking Drivers Is Urban Policy

Pedestrians and trams are given priority treatment in Zurich. Tram operators can turn traffic lights in their favor as they approach, forcing cars to halt.

ZURICH — While American cities are synchronizing green lights to improve traffic flow and offering apps to help drivers find parking, many European cities are doing the opposite: creating environments openly hostile to cars. The methods vary, but the mission is clear — to make car use expensive and just plain miserable enough to tilt drivers toward more environmentally friendly modes of transportation.

Cities including Vienna to Munich and Copenhagen have closed vast swaths of streets to car traffic. Barcelona and Paris have had car lanes eroded by popular bike-sharing programs. Drivers in London and Stockholm pay hefty congestion charges just for entering the heart of the city. And over the past two years, dozens of German cities have joined a national network of “environmental zones” where only cars with low carbon dioxide emissions may enter. Likeminded cities welcome new shopping malls and apartment buildings but severely restrict the allowable number of parking spaces. On-street parking is vanishing. In recent years, even former car capitals like Munich have evolved into “walkers’ paradises,” said Lee Schipper, a senior research engineer at Stanford University who specializes in sustainable transportation. “In the United States, there has been much more of a tendency to adapt cities to accommodate driving,” said Peder Jensen, head of the Energy and Transport Group at the European Environment Agency. “Here there has been more movement to make cities more livable for people, to get cities relatively free of cars.”


To that end, the municipal Traffic Planning Department here in Zurich has been working overtime in recent years to torment drivers. Closely spaced red lights have been added on roads into town, causing delays and angst for commuters. Pedestrian underpasses that once allowed traffic to flow freely across major intersections have been removed. Operators in the city’s ever expanding tram system can turn traffic lights in their favor as they approach, forcing cars to halt.


Around Löwenplatz, one of Zurich’s busiest squares, cars are now banned on many blocks. Where permitted, their speed is limited to a snail’s pace so that crosswalks and crossing signs can be removed entirely, giving people on foot the right to cross anywhere they like at any time. As he stood watching a few cars inch through a mass of bicycles and pedestrians, the city’s chief traffic planner, Andy Fellmann, smiled. “Driving is a stop-and-go experience,” he said. “That’s what we like! Our goal is to reconquer public space for pedestrians, not to make it easy for drivers.”


While some American cities — notably San Francisco, which has “pedestrianized” parts of Market Street — have made similar efforts, they are still the exception in the United States, where it has been difficult to get people to imagine a life where cars are not entrenched, Dr. Schipper said.


Europe’s cities generally have stronger incentives to act. Built for the most part before the advent of cars, their narrow roads are poor at handling heavy traffic. Public transportation is generally better in Europe than in the United States, and gas often costs over $8 a gallon, contributing to driving costs that are two to three times greater per mile than in the United States, Dr. Schipper said.


What is more, European Union countries probably cannot meet a commitment under the Kyoto Protocol to reduce their carbon dioxide emissions unless they curb driving. The United States never ratified that pact.


Globally, emissions from transportation continue a relentless rise, with half of them coming from personal cars. Yet an important impulse behind Europe’s traffic reforms will be familiar to mayors in Los Angeles and Vienna alike: to make cities more inviting, with cleaner air and less traffic.


Michael Kodransky, global research manager at the Institute for Transportation and Development Policy in New York, which works with cities to reduce transport emissions, said that Europe was previously “on the same trajectory as the United States, with more people wanting to own more cars.” But in the past decade, there had been “a conscious shift in thinking, and firm policy,” he said. And it is having an effect.


After two decades of car ownership, Hans Von Matt, 52, who works in the insurance industry, sold his vehicle and now gets around Zurich by tram or bicycle, using a car-sharing service for trips out of the city. Carless households have increased from 40 to 45 percent in the last decade, and car owners use their vehicles less, city statistics show.

“There were big fights over whether to close this road or not — but now it is closed, and people got used to it,” he said, alighting from his bicycle on Limmatquai, a riverside pedestrian zone lined with cafes that used to be two lanes of gridlock. Each major road closing has to be approved in a referendum.

Today 91 percent of the delegates to the Swiss Parliament take the tram to work.


Still, there is grumbling. “There are all these zones where you can only drive 20 or 30 kilometers per hour [about 12 to 18 miles an hour], which is rather stressful,” Thomas Rickli, a consultant, said as he parked his Jaguar in a lot at the edge of town. “It’s useless.”


Urban planners generally agree that a rise in car commuting is not desirable for cities anywhere. Mr. Fellmann calculated that a person using a car took up 115 cubic meters (roughly 4,000 cubic feet) of urban space in Zurich while a pedestrian took three. “So it’s not really fair to everyone else if you take the car,” he said.


European cities also realized they could not meet increasingly strict World Health Organization guidelines for fine-particulate air pollution if cars continued to reign. Many American cities are likewise in “nonattainment” of their Clean Air Act requirements, but that fact “is just accepted here,” said Mr. Kodransky of the New York-based transportation institute.


It often takes extreme measures to get people out of their cars, and providing good public transportation is a crucial first step. One novel strategy in Europe is intentionally making it harder and more costly to park. “Parking is everywhere in the United States, but it’s disappearing from the urban space in Europe,” said Mr. Kodransky, whose recent report “Europe’s Parking U-Turn” surveys the shift.


Sihl City, a new Zurich mall, is three times the size of Brooklyn’s Atlantic Mall but has only half the number of parking spaces, and as a result, 70 percent of visitors get there by public transport, Mr. Kodransky said.


In Copenhagen, Mr. Jensen, at the European Environment Agency, said that his office building had more than 150 spaces for bicycles and only one for a car, to accommodate a disabled person. While many building codes in Europe cap the number of parking spaces in new buildings to discourage car ownership, American codes conversely tend to stipulate a minimum number. New apartment complexes built along the light rail line in Denver devote their bottom eight floors to parking, making it “too easy” to get in the car rather than take advantage of rail transit, Mr. Kodransky said.


While Mayor Michael R. Bloomberg has generated controversy in New York by “pedestrianizing” a few areas like Times Square, many European cities have already closed vast areas to car traffic. Store owners in Zurich had worried that the closings would mean a drop in business, but that fear has proved unfounded, Mr. Fellmann said, because pedestrian traffic increased 30 to 40 percent where cars were banned.


With politicians and most citizens still largely behind them, Zurich’s planners continue their traffic-taming quest, shortening the green-light periods and lengthening the red with the goal that pedestrians wait no more than 20 seconds to cross. “We would never synchronize green lights for cars with our philosophy,” said Pio Marzolini, a city official. “When I’m in other cities, I feel like I’m always waiting to cross a street. I can’t get used to the idea that I am worth less than a car.”

in THE NEW YORK TIMES 26 June 2011

http://www.nytimes.com/2011/06/27/science/earth/27traffic.html?pagewanted=1&_r=2&ref=europe

FOTO: Eléctricos "presos" na Rua dos Fanqueiros devido ao excesso de estacionamento à superfície que ainda existe na Baixa, Lisboa. É todo um paradigma de mobilidade, de estilos d evida, que tem de ser profundamente altertado em Portugal.