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Friday, November 5, 2010

«AVENIDA» 24 DE JULHO?

As placas toponímicas dizem que é uma «AVENIDA»... No séc. XIX foi de facto pensada como grande boulevard arborizado à beira rio para passeio dos lisboetas. Foi por aqui também que passou a primeira linha de eléctricos da capital. Mas como chegou aos nossos dias? Reduzida a uma espécie de IP dentro da cidade. É apenas um arruamento em que os automóveis são imperadores. Já repararam nos micro passeios? Todos concordam, esta avenida tem excesso de faixas de rodagem. Quando uma cidade, capital, deixa as suas avenidas serem transformadas nisto, é porque o estilo de vida dominante está esgotado, podre, obsoleto. A Avenida 24 de Julho está doente. E enquanto Lisboa mostrar arruamentos com estes agudos sintomas, Lisboa está doente.

Tuesday, September 15, 2009

Monumento ao Marquês Sá da Bandeira na Praça de D. Luis I









Monumento ao Marquês Sá da Bandeira na Praça de D. Luis I

-estatuária em bronze e pedra em mau estado de conservação
-cantarias em mau estado de conservação
-inscrições em bronze incompletas
-elementos vandalizados com grafitos
-gradeamento artístico em mau estado de conservação
-iluminação obsoleta e inoperacional (focos destruídos)

Esta obra, erguida por subscrição pública e inaugurada em 1884, pede um restauro urgente. Para além deste monumento, de um modo geral todo o jardim apresenta sinais preocupantes de degradação e abandono. O Director Municipal de Cultura, Dr. Francisco da Motta Veiga, foi informado no dia 28 de Agosto de 2009.

Sunday, September 6, 2009

LISBON: «a louche aristocrat fallen on hard times»



Na edição de 1 de Outubro de 2005 do jornal inglês 'Financial Times', foi publicado um artigo sobre Lisboa que, apesar de a elogiar, continha uma breve mas precisa descrição do estado actual da nossa capital. Transcrevo o primeiro parágrafo do artigo assinado pelo escritor Toby Green:

«I always feel that Lisbon is like a louche aristocrat fallen on hard times, but unable quite to admit it. Dressing up in baroque facades and modernist bridges across the wide Tejo estuary, the residential areas reveal peeling buildings where the balconies are festooned with laundry and the window-frames are chiped. It's the most cosmopolitan and atmospheric of cities, a place that is always surprising.»

Fotos: «Histórico», clama a tela abandonada. Largo do Conde Barão, verdadeiro paradigma do vergonhoso estado actual dos bairros históricos de Lisboa.